Escrever e pronunciar o nome deste país alternativo não é tão difícil como parece. Lietchtenstein é um exemplo disso. Compreendo que algumas vezes jornalistas, estudantes ou até mesmo estudiosos não conseguem pronunciar ou até mesmo escrever o nome desta pequena e simpática nação européia.
Lietchtenstein é um lugares que a gente pode dizer que nós temos o dever moral como viajantes de visitá-lo. Uma verdadeira jóia dos Alpes. Sua capital é Vaduz.
Podemos dizer que o Principado de Liechtenstein é um Estado remanescente do chamado Sacro Império Romano Germânico. Sem dúvida, a data oficial do nascimento da moderna Lietchtenstein deu-se no dia 23 de Janeiro de 1719, quando o imperador Karl VI decretou a unificação dos senhorios de Vaduz e Schellenberg elevando o território a status de Principado. Mas o país se tornou independente, tal como é hoje, a partir do Tratado de Pressburg, assinado em 12 de Julho de 1806.
Com uma população que gira em torno de 35.000 habitantes, Liechtenstein é uma monarquia parlamentar em que o Chefe de Estado é o Príncipe Soberano, o Príncipe Regente e o Chefe de Governo é o Primeiro Ministro. O Parlamento do Principado, o Landtag, é composto por 25 membros eleitos por voto direto. Aí tudo bem. Mas houve uma época em que o príncipe de Lietchtenstein não morava dentro do próprio país. Isso só mudou apenas no século XX, quando o Príncipe Franz Josef II, que governou o país entre 1938 e 1989 - um dos reinados mais longos da Europa, passou a viver em tempo integral no país. Liechtenstein tem uma área territorial de 160 km2, o que torna o país como quarto menor da Europa atrás de San Marino, Monaco e Vaticano. O hino nacional do país é muito parecido com a da Grâ-Bretanha. Em 1984, as mulheres conquistaram direito de voto em Liechtenstein.
O principado é divido em 11 comunas - ou Gemendein em alemão - muitas delas em apenas uma cidade.
Liechtenstein possui um clima moderado, alpino, continental, com rigorosos invernos, com fortes chuvas, céu nublados, e abundância de nevões, temperados verões, com céu nublado, úmidos, habituais na região. Apesar de sua localização alpina, o vento predominante é o vento do sul, que torna o clima mais ameno.
A população de Lietchtenstein dava para caber praticamente duas vezes no Estádio da Luz, em Lisboa e quase três vezes no Estádio de Wembley, na Inglaterra. Por falar em futebol, a seleção do país é uma das mais alternativas da Europa. Mas não chega a ser tão fraca por resultados esdrúxulos como outras micronações européias como San Marino e Andorra para ser citados como exemplo. O futebol local possui apenas 7 clubes que disputam o Campeonato Suíço. São 1.763 jogadores ativos no país e associação de futebol é a associação desportiva com mais sócios do país, com 2.800 sócios.
O que não quer dizer é que o principado é "fraco" nos esportes. O país é uma das maiores excelências nos esportes alpinos, e produziram várias lendas esportivas como os irmãos Hanni e Andreas Hazel, que juntos conquistaram respectivamente 6 medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno, em Insbruck-1976 e Lake Placid-1980. Outros grandes esquiadores são Marco Büchel (vice campeão mundial de ski alpino em 1999), Paul Frommelt (medalha de bronze nas Olimpíadas de Inverno em Calgary-1988), Wili Frommelt e Ursula Konzett (medalha de bronze nas Olimpíadas de Inverno de 1984 em Sarajevo). O país já lançou uma pré-candidatura para sediar as Olimpíadas de Inverno de 2018 ou 2022.
Em relação a cultura e tradições, Lietchtenstein sofreu uma série de influências regionais. Os Lietchtensteineses são descendentes da tribo Alemanni que chegaram a região por volta do ano 500. A língua majoritária é o alemão, mas a população ainda fala muitas expressões oriundas do dialeto Alemanni. Os Walsers, descendentes de imigrantes oriundos do cantão suíço de Valais, situados em Triesenberg até o fim do século XIII e continuam a falar uma distinta forma particular do idioma. A maioria dos Lietchtensteineses são Católicos Romanos.
A economia local é uma das mais desenvolvidas do mundo, apesar do país ser pequeno em tamanho territorial e possuir poucos recursos minerais. É um dos países com mais empresas e companhias internacionais por habitante. Liechtenstein adota o franco suíço como moeda oficial. O desenvolvimento econômico é audaz e o mercado bastante livre, sendo um país altamente industrializado. A indústria têxtil é uma das mais desenvolvidas e que traz renda para o país. Na agricultura, o país produz cereais - trigo, aveia, centeio e milho, cultivam-se vinhas e frutas variadas - a pecuária e as pastagens ocupam 38% da superfície do país.
Liechtenstein possui uma elevada taxa de alfabetização e escolaridade. Não há analfabetismo é 100% da população é alfabetizada. A expectativa de vida corre em torno de 80 anos, em que a média para os homens é de 75,47 anos e para as mulheres 83,6 anos. Uma das mais altas do mundo.
O Sistema de Saúde de Liechtenstein está nas mãos de um comitê de saúde pública, no qual é chefiada por um oficial médico do Estado. É considerado um sistema de saúde muito bom e tecnologicamente avançado, comparável ao suíço.O principal hospital do país é o Hospital Nacional, localizado na capital Vaduz. Parte dos médicos ativos no principado são de origem suíça. Para quem visite o país, uma dica: é preciso deixar a vacinação do tétano em dia.
Liechtenstein é membro ativo da ONU desde 1990, da Associação do Livre Comércio da Europa, Organização Mundial do Comércio e do Conselho da Europa.
Na comunidade do Orkut, Liechtenstein é um país muito apreciado e querido pelos seus membros. Muitos tiveram a satisfação, inclusive eu, de receber uma série de informativos vindos do principado, num tópico conhecido como "Carta de Liechtenstein", onde se tornou um dos mais postados. Se alguém for a comunidade, vá até o tópico que tem o link para adquirir gratuitamente os informativos oficiais de Liechtenstein.
Esta é Liechtenstein e suas peculiaridades
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