Porque este lugar é alternativo, se é que a gente pode chamar disso de alternativo. O fato é que nessa "Montanha Sagrada" tradução em grego para Orus Athos, a entrada de mulheres é estritamente proibida. Animais do sexo feminino também são proibidos, a não ser gatos e galinhas de criação. Não há também Monastério de monjas ortodoxas. O lugar é habitado exclusivamente por homens e animais do sexo masculino. É estranho que para um setor do Cristianismo como a Igreja Ortodoxa, em que o celibato dos sacerdotes e monges é facultativo (não é obrigatório) haja esse tipo de digamos, peculiaridade.
O motivo para essa restrição feminina é que o território é um verdadeiro monastério a céu aberto. A curiosidade é que o "Chefe de Estado" nomeado para a governadoria do território, é uma mulher, a atual ministra das relações exteriores da Grécia Dora Bakoyannis.
Os vinte mosteiros principais do território elegem seu próprio superior e os membros da Santa Assembléia, o parlamento local que exerce o Poder Legislativo em todo o Monte Athos. O território é governado por um Chefe de Estado nomeado por Atenas e o líder espiritual é o Patriarca Ecumênico de Constantinopla.
Este pequeno enclave abriga preciosos tesouros artísticos: antigos manuscritos, ícones e afrescos pintados pelos mais ilustres representantes da cultura bizantina e chegou a receber muitos místicos e religiosos. A capital é Karyes e são adotados sete línguas oficiais, além do grego antigo(koiné) e do eslavo antigo, línguas como grego, russo, romeno, búlgaro, sérvio também são faladas.
O acesso ao território é difícil pois a única forma de chegar lá é através de barco partindo da cidade de Ouran-Oupoli. O Monte Athos tornou-se Patrimônio Histórico da Humanidade da Unesco em 1988.
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